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Seguindo os passos dos meus antepassados e descobrindo a magia.

  • Foto do escritor: Rodrigo Baena
    Rodrigo Baena
  • 5 de mar. de 2024
  • 2 min de leitura


Eu feliz da vida quando encontrei a placa da cidade de Baena

Retornamos aos lugares para relembrar nossas experiências, nos reunirmos com velhos amigos, compartilharmos risadas com parentes que ainda consideram aquele lugar como lar.


Talvez retornamos para recomeçar nossas vidas, revisitar nosso local de nascimento e redescobrir aquela sensação familiar de pertencimento.


Eu por exemplo, retorno novamente na Cidade de Baena, bem no coração da Espanha. Digo "novamente" não porque já tenha morado lá, mas porque meus antepassados o fizeram. Meu nome do meio, derivado do sobrenome do meu avô, é Baena. Recentemente, descobri que existe uma cidade com o mesmo nome, o lugar de origem da minha família.


Percebi não faz muito tempo que minha família brasileira possui uma influência espanhola mais significativa do que eu imaginava. Compartilhamos uma afinidade por abraços calorosos, brincadeiras animadas e conversas alegres. Atribuí inicialmente essas características à nossa herança italiana, mas minhas visitas à Itália e à Espanha revelaram uma conexão mais forte com o modo de vida espanhol. Celebrações, encontros e um entusiasmo pela vida caracterizam nossa identidade cultural compartilhada.


Agora, ao entrar na Cidade de Baena pela primeira vez, vejo reflexos de mim mesmo em todos. Cada senhor idoso se assemelha ao meu Tio Mané, e cada senhora idosa reflete o calor das tias da minha família. Cada conversa me lembra dos animados diálogos que deixei para trás no Brasil.


Minha esposa e eu na frente do Castelo de Baena

Em Baena, experimentei um profundo entendimento da nossa humanidade compartilhada. Os rostos e estilos de vida ao meu redor pareciam diferentes versões de mim mesmo, e eu, por minha vez, era apenas uma versão deles. Foi um momento mágico de interconexão.


Você já se sentiu inexplicavelmente em casa? Embora meus antepassados vinham desta parte do planeta, sua partida ocorreu há mais de um século. No entanto, senti uma conexão profunda com os moradores daquela cidade, como se eu fosse um deles, apesar de nunca ter deixado a cidade para viver no Brasil. Ao seguir os caminhos dos meus antepassados, acabei encontrando a magia.


A perspectiva de retornar coletivamente ao lar é intrigante pra mim. Isso poderia nos impedir de repetir erros passados. Provavelmente, desenvolveríamos um respeito mais profundo pelos mais velhos, reconhecendo-os como encarnações vivas da nossa história compartilhada. A reflexão se tornaria um hábito, pois nossas experiências passadas seriam lembretes constantes das lições da vida. A paz interior poderia prevalecer, à medida que a relatividade do tempo, evidenciada pelos nossos passados, se tornasse aparente.


Talvez seja, de fato, hora de voltar.

 
 
 

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